
Na prática, a idéia de que o prestador de serviço não está comprometido com as organizações que atende vem sendo derrubada dia após dia. Uma boa gestão externa, que ofereça programas de treinamento e acompanhamento sistemático de desempenho, amplia significativamente a possibilidade de envolver as equipes nas metas pré-estabelecidas pelas empresas.
No Brasil, a terceirização de serviços já é uma tendência irreversível, agregando nessa atividade 21,2% dos trabalhadores da população economicamente ativa, segundo o IBGE. Mesmo assim, o tema continua controverso, dividindo as estratégias operacionais das empresas.
De um lado estão as que colhem os dividendos dessa opção, como a IBM, que se transformou numa das maiores provedoras mundiais de soluções e serviços. De outro, as que preferem não arriscar, alegando a possibilidade de perda de controle ou da identidade corporativa, além da eventual falta de envolvimento das novas equipes com os resultados.
Antes de decidir por esse recurso, as organizações devem tomar a decisão como uma ação estratégica de crescimento, muito mais importante do que enxugar a folha de pagamento e livrar-se de encargos trabalhistas. Ao transferir a gestão de áreas secundárias, a companhia pode concentrar energia e investimentos na sua atividade principal, além de se dedicar a iniciativas que aumentem sua vantagem competitiva, como o desenvolvimento de novos produtos e inovação.

Os benefícios da terceirização dessa área, no entanto, não devem levar ao engano de que qualquer formato é adequado e trará os resultados esperados. Por enquanto, ainda são poucos os que acertaram na mosca ao escolher entre pedra, papel e tesoura.
Fonte: Marlety Gübel a partir do www.baguete.com.br
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