quarta-feira, 15 de setembro de 2010

Sem olhar para trás


Os homens caminham pela face da Terra em fila indiana, cada um carregando uma sacola na frente e outra atrás.
Na sacola da frente, nós colocamos as nossas qualidades. Na sacola de trás, guardamos todos os nossos defeitos.
Por isso, durante a jornada pela vida, mantemos os olhos fixos nas virtudes que possuímos presas em nosso peito.
Ao mesmo tempo, reparamos impiedosamente, nas costas do companheiro que está adiante, todos os defeitos que ele possui.
E nos julgamos melhores que ele – sem perceber que a pessoa andando atrás de nós, está pensando a mesma coisa a nosso respeito.

Gilberto de Nucci (médico, cientista e professor universitário , no campo da farmacologia)

A resposta que economiza tempo


Se você ainda não sabe qual é a sua verdadeira vocação, imagine a seguinte cena: Você está olhando pela janela, não há nada de especial no céu, somente algumas nuvens aqui e ali. Aí chega alguém que também não tem nada para fazer e pergunta:

- Será que vai chover hoje?

Se você responder "com certeza"... a sua área é Vendas: O pessoal de Vendas é o único que sempre tem certeza de tudo.
Se a resposta for "sei lá, estou pensando em outra coisa"... então a sua área é Marketing: O pessoal de Marketing está sempre pensando no que os outros não estão pensando.
Se você responder "sim, há uma boa probabilidade"... você é da área de Engenharia: O pessoal da Engenharia está sempre disposto a transformar o universo em números.
Se a resposta for "depende"... você nasceu para Recursos Humanos: Uma área em que qualquer fato sempre estará na dependência de outros fatos.
Se você responder "ah, a meteorologia diz que não"... você é da área de Contabilidade: O pessoal da Contabilidade sempre confia mais nos dados no que nos próprios olhos.
Se a resposta for "sei lá, mas por via das dúvidas eu trouxe um guarda-chuvas": Então seu lugar é na área Financeira que deve estar sempre bem preparada para qualquer virada de tempo.
Agora, se você responder "não sei"...há uma boa chance que você tenha uma carreira de sucesso e acabe chegando a diretoria da empresa. De cada 100 pessoas, só uma tem a coragem de responder "não sei" quando não sabe. Os outros 99 sempre acham que precisam ter uma resposta pronta, seja ela qual for, para qualquer situação.

"Não sei" é sempre uma resposta que economiza o tempo de todo mundo, e pré-dispõe os envolvidos a conseguir dados mais concretos antes de tomar uma decisão. Parece simples, mas responder "não sei" é uma das coisas mais difíceis da vida corporativas...
Sabe porque? Sinceramente, eu não sei!

Você tem experiência?

No processo de seleção da Volkswagen do Brasil, os candidatos deveriam responder a seguinte pergunta: 'Você tem experiência?'

A redação abaixo foi desenvolvida por um dos candidatos. Ele foi aprovado e seu texto está fazendo sucesso, e com certeza ele será sempre lembrado por sua criatividade, sua poesia e acima de tudo por sua alma.

Redação Vencedora:

Já fiz cosquinha na minha irmã pra ela parar de chorar.
Já me queimei brincando com vela.
Eu já fiz bola de chiclete e melequei todo o rosto.
Já conversei com o espelho, e até já brinquei de ser bruxo.
Já quis ser astronauta, violonista, mágico, caçador e trapezista.
Já me escondi atrás da cortina e esqueci os pés pra fora.
Já passei trote por telefone.
Já tomei banho de chuva e acabei me viciando.
Já roubei beijo.
Já confundi sentimentos.
Ja peguei atalho errado e continuo andando pelo desconhecido.
Já raspei o fundo da panela de arroz carreteiro.
Já me cortei fazendo a barba apressado.
Já chorei ouvindo música no ônibus.
Já tentei esquecer algumas pessoas, mas descobri que eram as mais difíceis de esquecer.
Já subi escondido no telhado pra tentar pegar estrelas.
Já subi em árvore pra roubar fruta.
Já caí da escada de bunda.
Já fiz juras eternas.
Já escrevi no muro da escola.
Já chorei sentado no chão do banheiro.
Já fugi de casa pra sempre, e voltei no outro instante.
Já corri pra não deixar alguém chorando.
Já fiquei sozinho no meio de mil pessoas sentindo falta de uma só.
Já vi pôr-do-sol cor-de-rosa e alaranjado.
Já me joguei na piscina sem vontade de voltar.
Já bebi uísque até sentir dormente os meus lábios.
Já olhei a cidade de cima e mesmo assim não encontrei meu lugar.
Já senti medo do escuro, já tremi de nervoso.
Já quase morri de amor, mas renasci novamente pra ver o sorriso de alguém especial.
Já acordei no meio da noite e fiquei com medo de levantar.
Já apostei em correr descalço na rua.
Já gritei de felicidade.
Já roubei rosas num enorme jardim.
Já me apaixonei e achei que era para sempre, mas sempre era um 'para sempre' pela metade.
Já deitei na grama de madrugada e vi a Lua virar Sol.
Já chorei por ver amigos partindo, mas descobri que logo chegam novos, e a vida é mesmo um ir e vir sem razão.

Foram tantas coisas feitas...

Tantos momentos fotografados pelas lentes da emoção e guardados num baú, chamado coração.
E agora um formulário me interroga, me encosta na parede e grita: 'Qual sua experiência?' Essa pergunta ecoa no meu cérebro: experiência... experiência... Será que ser 'plantador de sorrisos' é uma boa experiência? Sonhos!!! Talvez eles não saibam ainda colher sonhos! Agora gostaria de indagar uma pequena coisa para quem formulou esta pergunta: Experiência? Quem a tem, se a todo o momento tudo se renova?

Marcio Luiz Tremarin - (Publicado no jornal interno do RH - Volkswagen do Brasil - nome do candidato não mencionado)

terça-feira, 14 de setembro de 2010

Currículo Excelente : Dicas Rápidas !

Pessoal, o objetivo do currículo é apenas que você seja chamado para uma entrevista, portanto não adianta "enfeitar muito o pavão", o que realmente chama a atenção dos selecionadores é o desenvolvimento da sua carreira. Seguem algumas dicas para um currículo excelente:

1 - Não precisa fazer um cabeçalho escrevendo "Curriculum Vitae"... basta colocar seu Nome completo em negrito... e também não precisa de capinha...

2 - Coloque seus Dados Pessoais logo de início, para facilitar a sua identificação... bastam endereço, telefone, e-mail... não precisa colocar filiação, naturalidade, nome da esposa, filhos, etc...

3 - Não coloque números de documentos como CPF, RG e Conselhos Regionais, coloque apenas OAB-SP Ativo ou CREA-SP Ativo...

4 - Utilize seu e-mail pessoal... nunca utilize o e-mail da empresa para procurar emprego...

5 - Não faça seu e-mail com apelidos, tipo garanhão, gatinha, sabe-tudo, etc...

6 - Coloque no Objetivo apenas a função desejada... tenha foco, não coloque por área... nem coloque meu objetivo é crescer com a empresa porque sou uma pessoa honesta, etc...

7 - Logo após o Objetivo, faça um Resumo de Qualificações com apenas 7 itens do seu melhor profissional e pessoal... não confunda este item com Resultados Obtidos...

8 - Formação Acadêmica : ordene da mais recente para a mais antiga... mas também não precisa colocar Colegial, Ginásio, Primário, etc... e por favor, não chame esse grupo de Formação Escolar...

9 - Idiomas : coloque o nível de cada idioma, mas cuidado, não adianta colocar que é fluente se não for... você poderá ser pego de surpresa na entrevista... e aí não adianta embromation...

10 - Histórico Profissional : não adianta só colocar o nome da empresa e a função... tem que colocar datas de entrada e saída, atribuições e resultados obtidos em funções de gestão...

11 - Pode até colocar atividades complementares... mas não encha muita linguiça... nenhum selecionador é bobo... lembre-se que eles lidam com isso todos os dias...

12 - Ah... e não faça mais do que 4 páginas... lembre-se que o selecionador olha para cada currículo apenas 40 segundos em média...

Um forte abraço a todos.

quarta-feira, 8 de setembro de 2010

Criar um perfil no LinkedIn pode ajudá-lo a projectar-se no mercado!

Não há muito tempo entrei no LinkedIn, aquela que considero uma rede social profissional por excelência, unicamente para tentar conhecer e perceber como é que a máquina realmente funciona e quais as vantagens/desvantagens de estar present nela. Ao ínicio o LinkedIn pode assemelhar-se a uma qualquer outra rede social, onde é inserido um perfil e uma fotografia, e onde depois se adicionam toneladas de amigos, potenciais amigos, pessoas que não conhece de lado algum, entre outras coisas.
Na verdade o sistema funciona assim, mas tem bastante mais lógica e funcionalismo. O LinkedIn tem como objectivar linkar pessoas e profissionais, não apenas pela sua amizade, mas também pelos trabalhos que já fizeram juntos, pela experiência profissional, pela recomendação de profissionais, entre outras coisas.

A ENTRADA NO LINKEDIN

Um dos pontos essênciais de um perfil no LinkedIn é a frase de destaque do utilizador. Essa frase representa o que o profissional faz neste momento, e deverá ser o mais exacta e esclarecedora possível. Se por ventura trabalha para alguma empresa, é imprescindível que o assinale. O mesmo se por ventura trabalha a solo e se encontra aberto a novos projectos.

O CURRÍCULO

Já alguém dizia que um currículo quanto mais completo, melhor. O LinkedIn à partida pensa da mesma maneira, e quanto mais completo for o perfil do utilizador, maior é a sua percentagem de 0 a 100%. O currículo é um dos espaços que o utilizador poderá actulizar com muita informação profissional e também alguns exemplos de trabalhos já realizados através da submissão de links. Numa primeira fase considere completar os seguintes passos:

escreva e desenvolva o tipo de trabalho que costuma realizar;
escreva e desenvolva o tipo de trabalho que deseja fazer ou angariar;
escreva algumas das razões que o levam a querer trabalhar com outros profissionais;
procure descrever sucintamente o seu perfil académico e profissional.
Tal como acontece com os currículos de papel, é importante que escreva o seu perfil da perspectiva de um novo cliente e/ou de uma nova empresa que está à procura de alguém para recrutar para um trabalho a solo, seja ele de escrita, programação, webdesign, webmarketing ou outro. O importante é que essa pessoa leia o currículo e expresse para si mesma – “eu preciso contractar este profissional!”.

Ao nível dos currículos e porque a informação rapidamente se vai tornando obsoleta ou desactualizada, é importante que você se vá mantendo activo na rede e actulize o seu currículo com a maior regularidade possível.

A EXPERIÊNCIA PROFISSIONAL

Muitas vezes e ao longo de uma carreira profissional, existe todo um histórico de actividades e experiências que um profissional foi vivendo, mas que hoje não correspondem às necessidades e objectivos desse mesmo profissional. No caso do LinkedIn, torna-se por vezes essencial não escrever demasiado sobre o passado, mas focar-se essencialmente no presente e no futuro que deseja para si e/ou para a sua profissão seja ela qual for.

Recomenda-se também que vá procurando actualizar a sua experiência profissional já vivida, uma vez que ao actualizar o seu currículo com novas entradas, torna-se essencial actualizar também as entradas que já fazem parte do passado. Quanto mais actualizado o seu currículo estiver, maior é a probabilidade de conseguir fechar alguns negócios na sua área de acção.

RECOMENDAÇÕES

O LinkedIn ao contrário de outras redes sociais, utiliza uma plataforma de recomendações extremamente poderosa e funcional. Ao recomendar outro profissional você está a assegurar um voto de confiança que mais tarde poderá ser tido em conta na hora de uma empresa o contractar para um determinado serviço. Neste caso das recomendações, quantas mais, melhor.
O sistema ideal e que geralmente funciona bem, é você por exemplo trabalhar com alguns dos seus clientes, e no fim dos projectos concluidos pedir-lhes que submetam uma recomendação ao seu trabalho lá no LinkedIn, caso estejam satisfeitos, logicamente. Isso ajuda-o a criar um perfil mais forte e muitas vezes é um factor que destingue o utilizador A do utilizador B.

OUTRAS TAREFAS PARA EXECUTAR

O LinkedIn é muito mais do que isto que referi em cima e seguramente irá mantê-lo entretido durante algum tempo, especialmente se equacionar ter um perfil a 100% e que possa ser facilmente encontrado numa determinada área de acção. Por muito que equacione o facto de não ser contactado, é sempre importante ter em mente que o LinkedIn gera 1 bilião de pageviews, o que significa que todos os dias ocorrem negócios e contractos entre empresas e profissionais, pelo que você poderá ser um deles.
Note que o LinkedIn não é uma plataforma de emprego, muito menos você irá conseguir emprego utilizando-a regularmente. A ideia da plataforma é ligar pessoas e profissionais, o que indirectamente poderá dar lugar a trabalhos entre ambas as partes.

Como o LinkedIn é extremamente completo, ficam aqui mais algumas dicas para executar:

Procure analisar conscientemente todo o seu perfil. Coloque-se no papel de uma empresa e questione-se se por ventura você teria interesse em contractar-se a si próprio. Coloque também o seu perfil nas mãos de outras pessoas (amigos, família, etc) e questione-os sobre a sua simplicidade e funcionalismo. Se não estiver de acordo com os seus objectivos, reescreva-o e procure limar as arestas necessárias.
Não se esqueça de adicionar os endereços de RSS dos seus blogs.
Procure adicionar uma fotografia tipo-passe, onde esteja presente somente você. Se por ventura não tiver nenhuma, equacione utilizar a webcam ou pedir a alguém que lhe tire uma fotografia. Fazer upload de fotografias de grupo é colocar o seu perfil imediatamente de lado.
Escreva algumas recomendações de qualidade para amigos e conhecidos que já tenha na sua rede de contactos. Alguns deles, dependendo do seu profissionalismo e objectivos, poderão responder-lhe com uma recomendação também. Se por ventura não o fizerem, não leve isso a peito.
Procure ir aumentando a sua rede de contactos dentro do LinkedIn. Todos seus amigos e conhecidos levam-no a outros tantos perfis de pessoas que por ventura você até conhece ou já ouviu falar.
Continue a analisar regularmente o seu perfil e a actualizá-lo sempre que necessário. Ele poderá ser a sua porta de entrada para a prestação de serviços externos.

Nota: Tenho reparado que praticamente todos os portugueses e brasileiros presentes no LinkedIn, escrevem em Inglês os seus perfis. Não seria pior se você tentasse fazer o mesmo, uma vez que o LinkedIn pode ser principalmente uma porta para a prestação de serviços a empresas e profissionais de outros países, e não propriamente em Portugal ou no Brasil.

(Fonte: Paulo Faustino)

terça-feira, 7 de setembro de 2010

LinkedIn: O Qi que faltava para o sucesso em sua carreira


Falar no sucesso das redes sociais no mundo todo, principalmente no Brasil hoje em dia é chover no molhado. Mas como usar isso a seu favor na contrução de relações que abram grandes perspectivas de carreira? O estouro do sucesso das redes sociais trouxe consigo um zilhão dessas redes internet afora, pra todos os tipos de gostos.

Porém algumas se destacam mais no cenário nacional e internacional. A mais famosa delas no Brasil é sem sombra de dúvidas o orkut, com 27 milhões de usuários no mundo. Em termos mundiais o Facebook manda no negócio: são cerca de 120 milhões de usuários. E claro, o LinkedIn, que nos interessa e muito…

O LinkedIn, no momento segue crescendo a passos largos. Prova disso é a valorização bilionária do Linkedin (conforme noticiado pelo IDGNow) que possui atualmente cerca de 23 milhões de usuários no mundo todo..

mas não são 23 milhões de usuários comuns: são pessoas em sua maioria ávidas pelo crescimento pessoal e profissional através de compartilhamento de experiências e ajuda mútua!

…contrário do entretenimento, perfil característico do orkut. O fato de os brasileiros serem os que ficam mais tempo navegando na internet atraiu o interesse do LinkedIn a ponto de estarem prestes a lançar uma versão em português de seu sistema.

Por que o LinkedIn é tão importante para minha carreira profissional?

Porque o LinkedIn é o que tem um perfil profissional do lado do usuário, e que certamente merece nosso destaque quando o assunto é relacionamentos profissionais. É o famoso e tão criticado, ou mesmo idolatrado (dependendo de que lado ele vai estar quando ele entrar em ação, se seu ou do concorrente): QI (“quem indica”) na sua versão digital. Isso mesmo, só mudou a casca!

Veja se não conhece essa cena: Você rala o côco, sempre busca novos conhecimentos, sejam eles gratuitos (como este blog) ou pagos com muito suór e sangue, fala dois idiomas, ótima formação acadêmica mais um monte de etecétaras e tal… aí vem aquele “concorrentezinho” e o que ele tem para oferecer? “só” o QI…depois da entrevista dele (ou suposta, que seja) você recebe aquela temida frase do selecionador, que com a mais deslavada das caras, diz: qualquer coisa nós retornamos a ligação, ok? (enquanto isso o cara do QI ficou por lá).
De forma muito fácil e intuitiva, você pode construir sua rede a partir de contatos do MSN, Yahoo, Gmail, fazer buscas bastante refinadas, inclusive por nome de empresas, criação e participação de grupos, indicação e recomendação profissional e muito mais, inclusive painel exclusivo de vagas com busca avançada. Você pode aproveitar e criar sua conta por lá, há um plano que é gratuito, e que embora limitado, atende a maioria dos perfis.

Porém ficar se lamentando pelos cantos não é a solução, tenha um Qi de nível internacional. Estudar, treinar são apenas algumas partes do trabalho. O relacionamento sadio é o que realmente nos enriquece.

Corra para o LinkedIn e comece a construir sua rede de relacionamentos ( ou rede de Qi), convide seus amigos, participe de grupos interessantes, mexa-se! Te espero por lá!!

E você, participa de muitas redes de relacionamento on-line? acredita que o LinkedIn tem potencial para crescer como um rede diferenciada aqui no Brasil também?

Eu acredito!

[]'s

Outsourcing



Outsourcing de serviços de TI é uma opção de gestão para empresas de vários portes. Funciona quando apoiada em contratos muito bem delimitados e maduros.

A área de tecnologia vive em constantes mudanças devido ao grande volume de informações e tecnologias diferentes no mercado. Nenhum profissional de informática consegue ser especialista em todas as áreas de TI. Por isso, apesar de conhecer um pouco de várias tecnologias, a maioria dos profissionais conseguiria se especializar em poucas ou somente uma destas tecnologias.

Quando uma empresa contrata ou monta uma equipe de tecnologia ou um centro de processamento de dados (CPD), como são normalmente chamados os setores de informática na maioria das empresas, principalmente as que não são da área de TI, normalmente precisa ter em sua equipe mais de um profissional, devido as diversas tecnologias que geralmente usa.

Muitas vezes a empresa contrata um profissional com visão holística de várias tecnologias, mas este nem sempre consegue atingir o esperado.

O profissional não atinge o esperado pela empresa, por mais empenhado que seja, e em algumas ocasiões vai ter que buscar ajuda de outros profissionais para resolver alguma situação específica ocorrida em alguma área de TI que não domina. Isto gera um custo extra.

Uma das vantagens de terceirizar o setor de informática de sua empresa está em dispor de vários profissionais multidisciplinares para resolver seu problema. Geralmente existe um contrato para garantir a qualidade e pronto atendimento dos serviços.

"Eu perco o controle sobre a operação?” Não necessariamente; basta ter um contrato muito bem preparado sobre suas garantias e direitos e o controle pode ser inteiramente seu.

Alguns fornecedores, além de oferecer suporte aos computadores, alugam equipamentos ou passam a garantir os componentes de seu computador. Ou seja, se algo queimar ou apresentar defeito, será substituído pela prestadora de serviços sem custo nenhum para sua empresa além do contratado.

Essas são algumas vantagens de terceirizar os serviços de TI. Comumente as empresas reclamam que são mal atendidas na área de suporte, seja por equipe interna ou externa. A maior parte das pessoas cancela serviços por mal atendimento, isto é muito recorrente no mercado.

Mas a vantagem da terceirização é que, com um bom contrato, sua empresa pode até mesmo prever essas situações, como algumas empresas de terceirização de TI, fazem. Por exemplo: se o técnico não chegar no cliente em duas horas após o chamado, a empresa dá ao cliente desconto de 20% do valor do contrato. Práticas como esta geram empenho da equipe e confiabilidade junto ao cliente.

Lista de vantagens no emprego da terceirização:

Sem encargos trabalhistas. Você não paga salário, convênios, vale transporte ou qualquer outra despesa que você teria com um funcionário interno.
Sem intervalos remunerados. Sua empresa não terá nunca que oferecer férias, licenças por motivos de saúde ou outros e sempre terá sempre um profissional, adequado a sua necessidade a sua disposição, conforme as opções de cada tipo de contrato de terceirização.
Garantias adicionais. Você pode ter em alguns casos garantia sobre os equipamentos, além de garantia sobre os trabalhos executados. Se algo acontecer de errado a responsabilidade pelo trabalho é da empresa e não sua como acontece quando seu funcionário faz algo errado.
Múltiplas especialidades. Você terá além de um profissional responsável pelo seu atendimento, com quem vai lidar, conta com toda a equipe da empresa para lhe atender em suas necessidades. Profissionais com experiência em várias empresas e ramos de negócios diferentes.
Fonte: http://webinsider.uol.com.br/

Arquétipos da Governança de TI

Você sabe quem dá a decisão final sobre assuntos relacionados a TI da sua empresa?
Não?
Então veja abaixo os grupos de pessoas existentes nas organizações que foram classificados como possíveis mandatários de cada uma das decisões.

Para facilitar o entendimento, usaremos a figura dos arquétipos, ou seja, faremos uma caracterização de grupos de pessoas que têm direitos decisórios ou contribuem para a tomada de decisões de TI.
Monarquia de Negócio: Em uma Monarquia de Negócios, os altos executivos tomam decisões de TI que afetam a empresa como um todo. O CEO (entre outros CxOs) e os executivos que comandam as várias unidades de negócio, além do CIO, compõem um comitê executivo. Neste comitê o CIO participa de forma igual em relação aos demais líderes e as decisões são tomadas em grupo.


Monarquia de TI: Neste modelo, os profissionais de tecnologia da informação tomam as decisões de TI. Este arquétipo pode ser constatado de várias formas, dependendo da empresa. Há empresas, por exemplo, onde são implementados escritórios de arquitetura de TI. Estes escritórios se tornam responsáveis por tomar toda e qualquer decisão pertinente a arquitetura de TI da empresa.




Feudalismo: Este arquétipo é baseado nas ”tradições da antiga Inglaterra”, onde príncipes e princesas, ou os cavaleiros por eles escolhidos, tomavam suas próprias decisões, otimizando suas necessidades locais. Em termos de governança de TI, equivale a dizer que as decisões de TI são tomadas sem nenhuma sinergia entre as unidades de negócio, ou seja, cada uma definindo como as decisões de TI serão tomadas por conta própria. De uma forma geral, o modelo feudal tem caído em desuso, já que, a maioria das empresas está em busca da sinergia entre as unidades de negócio, porém será que alguém nunca ouviu falar de uma empresa ou órgão publico que trabalhasse assim???

Federalismo: Assim como em uma Federação, neste modelo, as responsabilidades e os poderes em relação às decisões de TI são distribuídas pelas unidades de negócio, mas com uma regra geral definida pela direção da empresa. Para Peter e Weill, este modelo é o mais difícil arquétipo para a tomada de decisões, pois os líderes da empresa têm preocupações diferentes das dos líderes das unidades de negócio. O que acaba acontecendo neste tipo de modelo é que as unidades de negócio maiores e mais poderosas ganham mais atenção e possuem maior influência sobre as decisões a serem tomadas.

Duopólio de TI: É um arranjo entre duas partes em que as decisões representam o consenso bilateral entre executivos de TI e algum outro grupo. É comum verificar, nas empresas onde as decisões são tomadas pelo duopólio de TI, a configuração em forma de “roda de bicicleta” ou “comitê em forma de T”. No primeiro caso o grupo de TI encontra-se no cubo central da roda e as unidades de negócios estão em volta do aro. Os raios da roda são os relacionamentos bilaterais entre o grupo de TI e as várias unidades de negócio. No segundo caso existem dois comitês sobrepostos: o comitê executivo (a parte horizontal do T), composto de administradores das áreas de negócio e o comitê de TI (a parte vertical do T) composto por técnicos de TI. Estes comitês discutem os assuntos e tomam as decisões.

Anarquia: Neste modelo, indivíduos ou pequenos grupos tomam suas próprias decisões com base somente em suas necessidades locais. As anarquias são a ruína de muitos grupos de TI, sendo caras de sustentar e preservar, porém podem ser adotadas em casos específicos, onde se requer, por exemplo, uma resposta muito rápida a necessidade locais ou a clientes individuais.

Aposto que você não tinha parado para pensar nisso, né?

Esse estudo ajuda a identificar quem tem a decisão final e, a partir disso, saber para quem focar os próximos projetos dentro da sua organização.

Dado Interessante: Tomadas de decisão sobre:
Arquitetura de TI: em 57% das empresas são tomadas por grupos de “Monarquia de TI”.
Estratégias de TI: em 63% das empresas também predominou como grupo decisor a “Monarquia de TI”.
Investimentos de TI: predominou o grupo “Monarquia de Negócio”.
Princípios de TI: predominaram como grupos decisores com 66,66% das empresas “Monarquia de Negócio” e “Duopólio”.

A terceirização comercial e o jogo japonês

Um terceirizado vestirá a camisa da companhia com a qual não tem um vínculo formal? Essa é a dúvida mais comum na hora de transferir, a empresas especializadas do mercado, atividades secundárias como segurança e limpeza ou as estruturas de call centers, distribuição comercial ou força de vendas.

Na prática, a idéia de que o prestador de serviço não está comprometido com as organizações que atende vem sendo derrubada dia após dia. Uma boa gestão externa, que ofereça programas de treinamento e acompanhamento sistemático de desempenho, amplia significativamente a possibilidade de envolver as equipes nas metas pré-estabelecidas pelas empresas.

No Brasil, a terceirização de serviços já é uma tendência irreversível, agregando nessa atividade 21,2% dos trabalhadores da população economicamente ativa, segundo o IBGE. Mesmo assim, o tema continua controverso, dividindo as estratégias operacionais das empresas.

De um lado estão as que colhem os dividendos dessa opção, como a IBM, que se transformou numa das maiores provedoras mundiais de soluções e serviços. De outro, as que preferem não arriscar, alegando a possibilidade de perda de controle ou da identidade corporativa, além da eventual falta de envolvimento das novas equipes com os resultados.

Antes de decidir por esse recurso, as organizações devem tomar a decisão como uma ação estratégica de crescimento, muito mais importante do que enxugar a folha de pagamento e livrar-se de encargos trabalhistas. Ao transferir a gestão de áreas secundárias, a companhia pode concentrar energia e investimentos na sua atividade principal, além de se dedicar a iniciativas que aumentem sua vantagem competitiva, como o desenvolvimento de novos produtos e inovação.
Especialmente na terceirização da gestão comercial, essa opção pode ser comparada àquele antigo jogo japonês, o junken, popularmente conhecido no Brasil como jan-ken-po. Para conseguir seu objetivo, os jogadores têm que optar entre pedra (tradição no resultado), papel (leveza no pensamento) ou tesoura (desperdício no corte de custos), analogia que se encaixa perfeitamente na definição estratégica em questão.

Os benefícios da terceirização dessa área, no entanto, não devem levar ao engano de que qualquer formato é adequado e trará os resultados esperados. Por enquanto, ainda são poucos os que acertaram na mosca ao escolher entre pedra, papel e tesoura.

Fonte: Marlety Gübel a partir do www.baguete.com.br

Licenciando o Windows Server 2003 em Máquinas Virtuais

Você sabe como funciona o licenciamento dos seus aplicativos e sistemas operacionais rodando sobre máquinas virtuais? Tem dúvidas se o fabricante do seu servidor de correio vai lhe dar suporte caso ele seja instalado em uma máquina virtual?
Então compartilhe suas dúvidas conosco e lhe ajudaremos a saná-las. A idéia é frequentemente lançar um post sobre como funciona o licenciamento de algum produto quando utilizado em um ambiente virtualizado.

Hoje começarei pelo famoso Windows Server, o sistema operacional que mais roda em máquinas virtuais, e que muita gente desconhece o quanto pode ser bom para o bolso utiliza-lo virtualizado.

Como muitos sabem, o Windows Server 2003 possui 4 versões distintas: Web Edition, Standard Edition, Enterprise Edition e Datacenter Edition. As duas primeiras, Web e Stantad Edition, não possuem nenhuma vantagem no quesito licenciamento sobre máquinas virtuais, sendo necessário uma licença para cada máquina virtual.

Porém as outras duas edições possuem um diferencial bastante interessante. O licenciamento da versão Enterprise, permite rodar 4 instâncias do Windows em máquinas virtuais, além daquela instalada no equipamento físico. Tudo isto com uma única licença.

Já a versão Datacenter, permite rodar um número ilimitado de máquinas virtuais, com uma única licença. Tudo isto, evidentemente, deve acontecer no mesmo equipamento físico.

Legal, mas isso vale se o meu Hypervisor for da VMware?

Quebrando o mito 1

Ouço muitas pessoas falarem: "A Microsoft não da suporte para Windows em máquinas virtuais da VMware". Este é um mito falso. A Microsoft suporta sim seus sistemas operacionais e seus produtos sobre máquinas virtuais VMware. Certamente se isto fosse verdadeiro, seria uma forma eficiente de conter a proliferação do VMware Infrastructure, porém não seria uma forma muito legal de se fazer.Bom, esclarecido isto, chegou a hora de acabar com o segundo mito.

Acabando com o mito 2

Estas mesmas pessoas que dizem que a Microsoft não suporta seus produtos sobre ambientes VMware, afirmam que os benefícios do licenciamento sobre ambientes virtualizados não se aplicam sobre as licenças de Windows quando rodando sobre VMs da VMware. Este mito também é falso. Tudo que foi dito nos primeiros parágrafos deste post, se aplica para qualquer software virtualizador, incluindo os da VMware.

Mas, já que utilizando o VMware ESX eu não preciso instalar umas das licenças no host físico, posso instalar 5 VMs com uma única licença de Windows Server Enterprise? A reposta é não. Uma licença de Windows Server Enterprise da o direito para 4 VMs.

Ficou claro que pode-se reduzir em 3/4 as licenças de Windows Server na sua empresa utilizando a virtualização? E que dependendo do número de máquinas virtuais Windows que você utiliza, este número pode sofrer uma redução ainda maior com a utilização do Windows Server Datacenter Edition? Este é outro grande benefício que a virtualização pode trazer para sua empresa. (Consigo ver muitos olhinhos brilhando agora) -:)

A Microsoft criou uma calculadora que ajuda as empresas a identificar o número correto de licenças de Windows necessárias, mostrando qual seria o custo com a utilização de cada uma das versões disponíveis.

Os requerimentos das CALs são os mesmos para máquinas físicas ou virtuais. Mas não se esqueça, este "bônus" vale apenas para VMs no mesmo equipamento físico.

Para o Windows 2008, as regras são basicamente as mesmas, com uma unica exceção. Agora a versão Standard permite a criação de uma VM além da instalação no hardware físico. Esta exceção beneficia somente quem utiliza o Windows como hardware hospedeiro, portanto para quem utiliza Hypervisors baremetals como o VMware ESX e Citrix XenServer, por exemplo, não se beneficiará de tal mudança.
Então resumindo, com o Windows Server 2008, o benefício de licenciamento utilizando em VMs é o seguinte:

Standard: Instalação física + 1 VM, ou apenas 1 VM
Enterprise: Instalação física + 4 VMs, ou apenas as 4 VMs
Datacenter: Instalação física + ilimitadas VMs, ou apenas as ilimitadas VMs (e as VMs podem ser Standard, Enterprise ou Datacenter Edition).

A virtualização de servidores trás de reduções de despesas. Não apenas na questão de software, mas de infra e, também, gerenciamento. Não é incomum verificar um redução de custos entre 60% e 70% no TCO. O que permite alcançar o ROI muitas vezes antes do que se imagina.

Ótima semana a todos!

Fonte: Guilherme Schäffer

segunda-feira, 6 de setembro de 2010